"Não sou tão inconstante assim, não mesmo. Mas é um absurdo a forma como a roda da minha vida gira... ela gira com muita vontade. Tanta coisa acontece, e eu nunca reparei nisso como tô reparando essa semana.
Que graça teria a vida se não houvesse transformações? E que bom seria também se elas não existissem. Lamentável como tudo que parece nos fazer bem, são as primeiras coisas que vão embora. Eu sei, eu sei que no futuro veremos como isso foi bom ou até daremos 'graças a Deus' por ter passado aquela fase conturbada, mas não é péssimo se desprender das coisas assim? É! - e digo isso sem a menor preocupação.
As coisas e as pessoas deveriam ser como objetos, daqueles bem queridos, que você tivesse o poder de deixar ou não alguém encostar, tocar, brincar, puxar a cordinha e faze-lo cantar. Mas bem, não é assim. Seu brinquedo real cai no chão, se machuca, é tocado por outras pessoas, não é sua propriedade e muito menos cabe na sua gaveta. O que faz nessas horas? Chora? Conta tudo pra sua mãe? Pede a Fada dos dentes seu 'objeto' em troca de um dente seu? Não! Espera... SÓ isso. Daí, o destino vai se encarregar de tudo isso. Você vai chorar, sofrer, esperniar, bater cabeça, entrar em depressão, pensar em morte... mas aí, esse mesmo cara chamado destino colocará na sua frente toda aquela sorte e aquela VIDA que estava guardada, justamente pra você tirar proveito de tudo que você viveu. E então, você até vai agradecer por ter passado tudo aquilo, por não ter tido seu 'brinquedo', por ele estar em outras mãos hoje, e vai ver até que nem era o que você queria mesmo. Mas até que essa parte chegue, ai ai ..."
(Escrito em 2008)
Cacau, essas transformações realmente são um tanto sofridas,porém que monótona seria a vida sem a beleza e a graça de não ter a certeza do destino, seria muito ruim termos a certeza de que tudo que temos é eterno, não valorizaríamos as coisas, é mas não posso negar, esse destino exagera as vezes !!! R. Denegle
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